Conhecido como Pleurotus Basilisco, essa espécie do gênero Pleurotus cresce na natureza em associação com plantas da família Apiaceae, na região do mediterrâneo. Estudos recentes demonstram que o P. nebrodensis é um parente próximo do Pleurotus eryngii, que também cresce no mesmo local e também associado a plantas Apiaceae. O botânico Giuseppe Inzenga foi o primeiro a descrever esse cogumelo, que chamou de Agaricus nebrodensis, em 1866. Em suas palavras, Giuseppe disse que o Basilisco era um dos cogumelos mais deliciosos da flora micológica siciliana. Em pouco tempo, o cultivo dessa espécie ganhou força, e em 1866 o micologista Lucien Quélet transferiu essa espécie para o gênero Pleurotus. Essa é uma espécie considerada em risco de extinção, pois é encontrada crescendo naturalmente em uma área menor que 100 km quadrados, e sua população está ameaçada. É estimado que apenas 250 P. nebrodensis atinjam a maturidade anualmente.

O cultivo comercial de Pleurotus nebrodensis é normalmente feito em serragem suplementada (20 a 28%) esterilizada, inoculada com 1 a 2% de spawn (semente). Também é possível cultivá-lo em outros substratos lignocelulósicos, como palha ou folha de bananeira pasteurizada por exemplo, porém o rendimento é muito inferior. A colonização demora de 10 a 15 dias, momento em que o cultivador pode optar por abrir o saco (cortar acima do filtro, na região superior do saco) e fazer uma raspagem da camada superior do substrato. Depois de raspado, o substrato deve ser molhado (1 copo de água) por 8 horas, e escorrido por completo. A indução se dá entre 0 e 4ºC, e logo em seguida os blocos podem ir para a estufa, que deve ter entre 12 e 18ºC. Os primórdios se formarão em poucos dias e quando atingirem o tamanho de uma moeda, o cultivador pode arrancar os cogumelos mais fracos e manter os maiores.